Trabalhadores dos Correios deflagram greve
"Não negociou, o Correio parou". Esse foi o recado que os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) deram à empresa, em assembleia do Sintect-DF - sindicato que representa a categoria - realizada na noite da terça-feira (17).
A categoria decidiu deflagrar greve por tempo indeterminado após uma sucessão de rodadas de negociação sem resultados. Os trabalhadores reivindicam 15% de aumento real, reposição de perdas salariais no período de 1994-2002, calculadas em 20%, além de segurança nas agências, manutenção no plano de saúde (Correios Saúde), implementação de Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), contratação de 10 mil funcionários, redução de jornada de trabalho dos atendentes para 6 horas, entre outros pontos.
Em contrapartida, a ECT acenou com 8% de reajuste salarial.
"Os trabalhadores rejeitaram por unanimidade essa proposta da empresa na semana passada, e deflagraram a greve. Os ecetistas reunidos entenderam que a ECT não está disposta a dialogar, e que somente a luta pode levar a conquistas que atendam às reivindicações da categoria", disse a presidente do Sintect-DF, Amanda Corcino.
Para ela, o momento agora é de unificação, "e vamos trabalhar para que haja muita mobilização”.
Liminar negada - O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Barros Levenhagen, negou na segunda-feira (16) o pedido de liminar da ECT que pedia a suspensão imediata da paralisação de seus servidores ou a manutenção em atividade de contingente mínimo de 80% de funcionários em cada uma das unidades dos Correios. A greve dos trabalhadores da empresa já se iniciou nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul, Tocantins e no interior de SP.
O ministro Levenhagen entendeu que o requerimento "não se sustenta juridicamente", já que o direito de greve é assegurado por lei.
CUT Brasília com Sintect
A categoria decidiu deflagrar greve por tempo indeterminado após uma sucessão de rodadas de negociação sem resultados. Os trabalhadores reivindicam 15% de aumento real, reposição de perdas salariais no período de 1994-2002, calculadas em 20%, além de segurança nas agências, manutenção no plano de saúde (Correios Saúde), implementação de Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), contratação de 10 mil funcionários, redução de jornada de trabalho dos atendentes para 6 horas, entre outros pontos.
Em contrapartida, a ECT acenou com 8% de reajuste salarial.
"Os trabalhadores rejeitaram por unanimidade essa proposta da empresa na semana passada, e deflagraram a greve. Os ecetistas reunidos entenderam que a ECT não está disposta a dialogar, e que somente a luta pode levar a conquistas que atendam às reivindicações da categoria", disse a presidente do Sintect-DF, Amanda Corcino.
Para ela, o momento agora é de unificação, "e vamos trabalhar para que haja muita mobilização”.
Liminar negada - O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Barros Levenhagen, negou na segunda-feira (16) o pedido de liminar da ECT que pedia a suspensão imediata da paralisação de seus servidores ou a manutenção em atividade de contingente mínimo de 80% de funcionários em cada uma das unidades dos Correios. A greve dos trabalhadores da empresa já se iniciou nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul, Tocantins e no interior de SP.
O ministro Levenhagen entendeu que o requerimento "não se sustenta juridicamente", já que o direito de greve é assegurado por lei.
CUT Brasília com Sintect
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